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Presidente da Frente pelo Brasil Competitivo cobra reforma administrativa


Flávia Said


O presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse que o governo do presidente Lula (PT) precisa apresentar uma reforma administrativa.


“Eu acho que tem uma reforma que está faltando. É uma reforma que o governo não deu nenhum sinal. É a reforma administrativa”, disse ao Metrópoles Entrevista.


“Não há nenhum sinal por parte do governo de tomar medidas de enxugamento dos custos e da máquina administrativa”, continuou Jardim.


Durante a campanha, Lula indicou a necessidade de uma reforma administrativa. Em discurso na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em agosto de 2022, ele afirmou: “Eu acho que nós vamos ter que fazer uma reforma administrativa sim. É preciso, você tem pouca gente ganhando muito e tem muita gente ganhando muito pouco”.


Bolsonaro, que não concedeu reajustes a servidores públicos em seu mandato, fez uma tentativa fracassada de reforma. O tema é visto com parcimônia pelo atual governo, para evitar o desgaste com o funcionalismo, grande puxador de votos.


Em meados de junho deste ano, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou a abertura de 4.436 vagas distribuídas em 20 órgãos públicos. Os concursos já autorizados neste ano totalizam 5.880 vagas a serem preenchidas.


Medidas do governo


O deputado Arnaldo Jardim disse ainda “festejar” algumas iniciativas do governo no sentido de promover a desburocratização e melhorar o ambiente de negócios do país.

Entre essas medidas, foram citados o novo marco fiscal, a própria reforma tributária e o novo marco das garantias, além das Parcerias Público-Privadas (PPPs).


A Frente Parlamentar Mista Pelo Brasil Competitivo visa avançar em soluções para a melhoria da competitividade brasileira. Um dos maiores entraves do país trabalhados pelo grupo é o chamado Custo Brasil, de R$ 1,7 trilhão ao ano.


Além das reformas tributária e administrativa, ela defende a promoção de um ambiente jurídico-regulatório mais adequado, propondo a desburocratização e simplificação da legislação de incentivo à competitividade brasileira.







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