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  • Movimento Brasil Competitivo

Reduzir o Custo Brasil é desafio de todos

Recentemente, recebemos a notícia que o Brasil perdeu uma posição no Anuário de Competitividade Mundial, elaborado pelo IMD World


Os recentes movimentos de abertura da economia por parte do governo federal, tornam essa agenda ainda mais urgente, e dessa vez, inadiável. Precisamos evitar a fuga de empresas, de investimentos e impulsionar o desenvolvimento da competitividade, dando condições para que o setor produtivo nacional seja capaz de concorrer com seus competidores globais. Então, mais do nunca precisamos trabalhar para construir as fundações de um ambiente de negócios capaz de gerar emprego e renda em busca da qualidade de vida da população.


O Congresso Nacional tem papel fundamental no desenvolvimento da agenda de reformas estruturantes, e nesse contexto, deputados e senadores são atores centrais nessa discussão que atinge de forma brutal a economia brasileira. E, por este motivo, é de extrema importância que esse debate avance para a arena legislativa. Estamos promovendo a criação da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo para que agentes políticos, governos, iniciativa privada e sociedade civil possam discutir e desenhar soluções para enfrentarmos de forma definitiva o Custo Brasil, definindo uma agenda clara de prioridades com base na avaliação de seus impactos para a competitividade. As reformas Tributária e Administrativa, além da modernização do setor elétrico, nova Lei do Gás e redução do custo logístico, caso aprovadas e implementadas em sua totalidade, poderiam representar uma diminuição de mais de R$ 300 bilhões no custo nacional, segundo estimativas. A Frente atuará para a promoção de um ambiente jurídico-regulatório mais adequado, propondo a desburocratização e simplificação da legislação de incentivo à competitividade brasileira, influindo no processo legislativo, nas duas Casas do Congresso Nacional e contará com a participação do Movimento Brasil Competitivo como secretaria executiva.


Diante disso, comprovamos que combater e acompanhar o Custo Brasil é uma peça-chave dentro de uma visão de desenvolvimento econômico sustentável e social do país, pois a análise profunda do custo da produção nacional define nossa estratégia competitiva. O contribuinte, que paga de 15% a 30% a mais pelo produto brasileiro que chega ao mercado, por conta do Custo Brasil, não deseja mais arcar com esta conta, os pequenos e médios empreendedores que lutam para manterem as portas abertas, querem um cenário minimamente seguro. Cabe ao Estado brasileiro reunir esforços e acelerar as decisões estruturais necessárias para a melhoria do ambiente de negócios. headtopics.com


Por fim, do cidadão comum ao setor produtivo, todos sofrem as consequências de um sistema tributário complexo e cumulativo, de excesso de burocracia, do elevado custo do crédito, de enormes gargalos logísticos e de uma insegurança jurídica que afasta os investidores. Até quando ocuparemos posições incômodas nos principais rankings internacionais de competitividade? Precisamos nos posicionar e trabalhar de forma conjunta em busca das soluções para o enfrentamento desses problemas ou seguiremos na contramão da economia mundial. O nosso propósito é custo zero, a exemplo dos países mais competitivos.


Alexis Fonteyne, deputado federal (Novo-SP) e presidente da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo e Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, artigo publicado no O Estado de São Paulo, em 29/06/2021




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