O 5G chegou a um Brasil conectado, repleto de celulares e pessoas dispostas a consumir tecnologia, mas que ainda enfrenta diversos problemas de infraestrutura digital. O país se viu forçado a acelerar o processo de conectividade durante a pandemia, com crianças tendo de assistir aulas virtualmente, o e-commerce movimentando a vida das pessoas e o teleatendimento, sobretudo na questão da saúde, torna-se uma realidade.
Por outro lado, a aceleração desse processo demanda a necessidade de formação de uma mão-de-obra qualificada para o país dar saltos nessa área. Também é preciso uma interação maior com o setor produtivo, que será bastante impactado com a indústria 4.0 e a internet das coisas.
Todos esses assuntos foram debatidos no episódio 5 do BR+ Competitivo, tendo como convidados o presidente e líder de Technology da IBM Brasil, Marcelo Braga e o presidente da Vivo, Christian Gebara. “Nossa sociedade é conectada. O número de celulares mostra isso. Mas esse debate de infraestrutura digital é mais amplo. Não só de conectividade, de infraestrutura e serviços. A necessidade de consumo também mudou bastante. A gente tinha uma necessidade de comunicação e durante a pandemia, passamos a ter demanda de educação”, pontuou Marcelo Braga.
Para Christian Gebara, é fundamental que o país promova esse avanço na tecnologia. “O Brasil tem a digitalização como um vetor de transformação. Temos carências em educação, saúde, inclusão bancária, serviços de entretenimento básico e, talvez, pelos meios físicos, jamais consigamos superar esses gaps. Outros países, como a China e a Índia, conseguiram reduzir essas desigualdades por meio da tecnologia”, comparou o presidente da Vivo.
Os dois executivos apontam, no podcast, necessidades de investimentos maiores, mudanças legais, de mentalidade e de formação. Christian lembra, por exemplo, que existem capitais onde a legislação impede a instalação de antenas mais potentes para captar o sinal 5G. “Vamos mudar para que seja mais acessível para que as pessoas comprem mais serviços digitais com menos impostos e a preços mais acessíveis”.
“O primeiro passo é atrair jovens para o mercado de tecnologia, dos nove aos 14 anos, quando começam a se discutir o que vai ser quando crescer. Começamos a fazer algumas ações para mostrar que tecnologia sim é bacana, é cool, dá emprego, renda e transforma a vida de sua família e da sociedade”, defendeu Marcelo.
Quer ouvir mais? Acompanhe o podcast completo em
🎧Confira o episódio #05: Conectividade para um Brasil competitivo em:
🔈 Spotify: https://spoti.fi/3FWkaqg
📹 Youtube: https://bit.ly/3EldZLr
Comments