O terceiro episódio do podcast BR+ Competitivo, uma parceria da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo e pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), que vai ao ar nesta semana convidou a vice-presidente Jurídica e de assuntos corporativos da Microsoft Brasil, Alessandra Del Debbio e a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue, para falar sobre o ensino profissionalizante e técnico e a importância de um olhar sério sobre o tema para aumentar a competitividade do país.
“Vivemos o fim do boom demográfico. Em pouco tempo teremos mais jovens que adultos. O que vai acontecer com um país que tem mais jovens que adultos, que não tem uma política de formação, deixando de ensinar a maioria dos alunos? De que futuro estamos falando?”, questiona Ana Inoue.
Ela e Alessandra dão exemplos de como preparar os jovens para o mercado profissional e sugerem caminhos para ampliar a oportunidade de emprego e suprir as carências de ensino no país. “A pandemia acelerou o processo de tecnologia no mundo. Mas também acentuou desigualdades. A gente acredita que a retomada do crescimento vai ocorrer quando combinarmos tecnologia e educação”, completou Alessandra Del Debbio.
Ana Inoue acredita que a saída é a união de esforços de todos, tendo como ponto central o jovem. “O jovem quer crescer, se desenvolver, está sintonizado para onde o mundo está indo. Nos outros países existe uma aliança efetiva e um constante envolvimento e escuta dos jovens”, apontou a superintendente do Itaú.
Ouvir os jovens é importante e, na visão de Alessandra, construir políticas de inclusão também. “Entre os jovens, a taxa de desemprego é alta, chega a 19%. Até 2025, o setor de tecnologia vai demandar 800 mil talentos (estudo feito pela Brasscom). Atualmente formamos, anualmente, 53 mil profissionais. Temos que atrair mulheres, negros, pessoas LGBTQI+, desenvolver cultura de aprendizagem. Recolocar e construir profissionais de futuro”, completou a executiva da Microsoft.
O caminho, na visão delas, é superar estereótipos e combinar ensino acadêmico com ensino profissionalizante. “Precisamos conciliar uma educação técnica com uma formação geral robusta. Jovem que esteja sintonizado com esse mundo, que saiba conversar, que tenha pensamento crítico, que saiba estabelecer relações. Eles são etapas de uma formação profissional desejável para todo mundo. Temos um mundo em constante transformação. Para ter competitividade, temos que formar pessoas”, disse Ana.
Tanto ela, quanto Alessandra, reforçam que é preciso investimentos, vontade, paciência e resiliência para estabelecer as transformações que o mundo demanda. “Precisamos de coragem, agir com coração. Pensando que a formação, a capacitação, dar acesso a todos, uma construção socialmente mais justa é o caminho para uma economia plena e sustentável”, acrescentou Alessandra.
Confira o episódio completo em:
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